MEIO AMBIENTE AGRADECE
Hoje em Tatuí acontecerá o Primeiro "Mutirão do Lixo Eletrônico". O evento será realizado das 9h às 16h na praça Paulo Setúbal, a "Praça do Barão".
Tvs, Dvds, aparelhos de vídeo cassete, fornos micro-ondas, aparelhos de ar condicionado, computadores, mouses, monitores, notebooks, celulares, carregadores, câmaras fotográficas, aparelhos de som, cartuchos, CDs, calculadoras, etc.
Devido a chuva de ontem o mutirão foi adiado, mais informações estaremos publicando....
Caro leitor, obrigado por sua curiosidade e por alguns minutos de sua leitura conforme a seguir...
Estaremos abordando um assunto de
extrema importância, a DOAÇÃO! Calma, não estou falando de dinheiro, mas de
vida... Já pensou em doar vida, ou melhor, salvar vidas?
Fazendo uma analogia, da mesma maneira que Jesus
Cristo doou sua vida por mim e por você, quero falar a seguir sobre 3 tipos
específicos de doação de vida: medula óssea, sangue e órgãos. É evidente que a majestade e a soberania de Cristo e o sentido de sua doação é irrefutávelmente superior a esse gesto nosso, pois a doação de Cristo foi para nos dar a vida eterna, ao passo que a nós é permitido conceder um "pedaço de nós" para prolongar uma vida mortal e claro, se Deus assim o permitir.
Ah, tem mais, se lembrarmos das
palavras de Cristo: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti
mesmo” – Mateus 22.37 e 39, podemos tirar nossas próprias conclusões: DOE
VIDA!!!
Se você ainda tem alguma dúvida a
respeito de doação, leia os artigos a seguir, foram extraídos das referências
ao final, órgãos idôneos e que entendem muito do assunto.
Deus te abençoe!
Medula Óssea
Passo a passo para se tornar um doador:
Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula
óssea. Esta é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, e se
recompõe em apenas 15 dias.
Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada
uma amostra de sangue com 5ml para testes. Estes testes determinam as
características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o
doador e o paciente.
Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um
sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que
estão necessitando de um transplante.
Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então
chamado para exames complementares e para realizar a doação.
Tudo seria muito simples e fácil, se não fosse o problema da
compatibilidade entre as células do doador e do receptor. A chance de encontrar
uma medula compatível é, em média, de UMA EM CEM MIL!
Por isso, são organizados Registros de Doadores Voluntários de
Medula Óssea, cuja função é cadastrar pessoas dispostas a doar. Quando um
paciente necessita de transplante e não possui um doador na família, esse
cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será
convidado a fazer a doação.
Para o doador, a doação será apenas um incômodo passageiro. Para o
doente, será a diferença entre a vida e a morte.
A doação de medula óssea é um gesto de solidariedade e de amor ao
próximo.
É muito importante que os dados cadastrais sejam mantidos
atualizados para facilitar e agilizar a chamada do doador no momento exato.
Para atualizar o cadastro, basta preencher este formulário.
Caso você decida doar:
1. Você precisa ter entre 18 e 55 anos de idade e estar em bom
estado geral de saúde (não ter doença infecciosa ou incapacitante).
2. Onde e quando doar
É possível se cadastrar como doador voluntário de medula óssea nos Hemocentros nos estados.
3. Como é feita a doação
Será retirada por sua veia uma pequena quantidade de sangue (5ml) e
preenchida uma ficha com informações pessoais.
Seu sangue será tipificado por exame de histocompatibilidade (HLA),
que é um teste de laboratório para identificar suas características genéticas
que podem influenciar no transplante. Seu tipo de HLA será incluído no
cadastro.
Seus dados serão cruzados com os dos pacientes que precisam de
transplante de medula óssea constantemente. Se você for compatível com algum
paciente, outros exames de sangue serão necessários.
Se a compatibilidade for confirmada, você será consultado para
confirmar que deseja realizar a doação. Seu atual estado de saúde será
avaliado.
A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob
anestesia peridural ou geral, e requer internação por um mínimo de 24 horas.
Nos primeiros três dias após a doação pode haver desconforto localizado, de
leve a moderado, que pode ser amenizado com o uso de analgésicos e medidas
simples. Normalmente, os doadores retornam às suas atividades habituais depois
da primeira semana.
Importante
Um doador de medula óssea deve manter seu cadastro sempre atualizado. Caso haja alguma mudança, preencha este formulário.
Um doador de medula óssea deve manter seu cadastro sempre atualizado. Caso haja alguma mudança, preencha este formulário.
O
Transplante de Medula Óssea é a única esperança de cura para muitos portadores
de leucemias e outras doenças do sangue.
Original em:
Doação de Sangue
O sangue é um composto de
células que cumprem funções como levar oxigênio a cada parte do nosso corpo,
defender nosso organismo contra infecções e participar na coagulação. Não
existe nada que substitua o sangue. Assim, ele é vital e quando uma pessoa
precisa de uma transfusão de sangue, ela precisa de você! A quantidade de
sangue retirada não afeta a sua saúde porque a recuperação é imediatamente após
a doação.
Um simples gesto pode salvar
a vida de muita gente:
Tem sempre alguém esperando
sua doação. Não cruze os braços para esse problema. Doar sangue não dói, é
fácil, rápido, não afeta a sua saúde e você salva muitas vidas. O sangue é um
composto de células que cumprem funções como levar oxigênio a cada parte do
nosso corpo, defender nosso organismo contra infecções e participar na
coagulação. Não existe nada que substitua o sangue. Assim, ele é vital e quando
uma pessoa precisa de uma transfusão de sangue, ela precisa de você! A
quantidade de sangue retirada não afeta a sua saúde porque a recuperação é
imediatamente após a doação. Em uma pessoa adulta tem em média cinco litros de
sangue e em uma doação são coletados no máximo 450ml de sangue. É pouco para
você e muito para quem precisa! Você passará por uma entrevista que tem o
objetivo de dar maior segurança para você e aos pacientes que receberão o seu
sangue. Seja sincero ao responder as perguntas! Neste momento você também
receberá informações e poderá tirar todas as suas dúvidas.
Condições básicas
para doar sangue:
· Sentir-se
bem, com saúde;
· Apresentar
documento com foto, válido em todo território nacional;
· Ter
entre 18 e 65 anos de idade;
· Ter
peso acima de 50Kg.
Recomendações para o
dia da doação:
· Nunca
vá doar sangue em jejum;
· Faça
um repouso mínimo de 6 horas na noite anterior a doação;
· Não
ingerir bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores;
· Evitar
fumar por pelo menos 2 horas antes da doação;
· Evitar
alimentos gordurosos nas 3 horas antecedentes a doação;
· Interromper
as atividades por 12 horas as pessoas que exercem profissões como: pilotar
avião ou helicóptero, conduzir ônibus ou caminhões de grande porte, subir em
andaimes e praticar pára-quedismo ou mergulho.
Quem não pode doar?
· Quem
teve diagnóstico de hepatite após os 10 anos de idade;
· Mulheres
grávidas ou amamentando;
· Pessoas
que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como AIDS, hepatite,
sífilis e doença de chagas;
· Usuários
de drogas;
· Aqueles
que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual, sem
uso de preservativos.
O que acontece depois
da doação?
O doador recebe um lanche,
instruções referentes ao seu bem estar e poderá posteriormente conhecer os
resultados dos exames que serão feitos em seu sangue. Estes testes detectarão
doenças como AIDS, Sífilis, Doença de Chagas, HTLV I/II, Hepatites B e C, além
de outro exame para saber o tipo sanguíneo. Se for necessário confirmar algum
destes testes, o doador será convocado para coletar uma nova amostra e se
necessário, encaminhado a um serviço de saúde.
O que acontece com o sangue
doado?
Todo sangue doado é separado
em diferentes componentes (como hemácias, plaquetas e plasma) e assim poderá
beneficiar mais de um paciente com apenas uma unidade coletada. Os componentes
são distribuídos para os hospitais da cidade para atender aos casos de
emergência e aos pacientes internados.
Onde doar
Você pode doar sangue nos
postos fixos do Hemocentro do seu estado.
As coletas também podem ser
feitas através das equipes móveis.
Para ter mais opções,
procure a Secretaria de Saúde do seu estado.
Original em:
Doação de Órgãos
Como posso me tornar um doador de órgãos?
O passo principal para você se tornar um doador é conversar com a
sua família e deixar bem claro o seu desejo. Não é necessário deixar nada por
escrito. Porém, os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por
escrito após a morte. A doação de órgãos é um ato pelo qual você manifesta a
vontade de que, a partir do momento da constatação da morte encefálica, uma ou
mais partes do seu corpo (órgãos ou tecidos), em condiçães de serem
aproveitadas para transplante, possam ajudar outras pessoas.
O que é morte encefálica?
É a morte do cérebro, incluindo tronco cerebral que desempenha
funçães vitais como o controle da respiração. Quando isso ocorre, a parada
cardíaca é inevitável. Embora ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa com
morte cerebral não pode respirar sem os aparelhos e o coração não baterá por
mais de algumas poucas horas. Por isso, a morte encefálica já caracteriza a
morte do indivíduo. Todo o processo pode ser acompanhado por um médico de
confiança da família do doador. é fundamental que os órgãos sejam aproveitados
para a doação enquanto ainda há circulação sangüínea irrigando-os, ou seja,
antes que o coração deixe de bater e os aparelhos não possam mais manter a
respiração do paciente. Mas se o coração parar, só poderão ser doadas as
córneas.
Quais os requisitos para um cadáver ser considerado doador?
· Ter identificação e registro hospitalar;
· Ter a causa do coma estabelecida e
conhecida;
· Não apresentar hipotermia (temperatura do
corpo inferior a 35ºC), hipotensão arterial ou estar sob efeitos de drogas depressoras
do Sistema Nervoso Central;
· Passar por dois exames neurológicos que
avaliem o estado do tronco cerebral. Esses exames devem ser realizados por dois
médicos não participantes das equipes de captação e de transplante;
· Submeter-se a exame complementar que
demonstre morte encefálica, caracterizada pela ausência de fluxo sangüíneo em
quantidade necessária no cérebro, além de inatividade elétrica e metabólica
cerebral; e
· Estar comprovada a morte encefálica.
Situação bem diferente do coma, quando as células do cérebro estão vivas,
respirando e se alimentando, mesmo que com dificuldade ou um pouco debilitadas.
Observação: Após diagnosticada a morte encefálica, o médico do paciente, da
Unidade de Terapia Intensiva ou da equipe de captação de órgãos deve informar
de forma clara e objetiva que a pessoa está morta e que, nesta situação, os
órgãos podem ser doados para transplante.
Quero ser um doador de órgãos. O que posso doar?
· Córneas (retiradas do doador até seis
horas depois da parada cardíaca e mantidas fora do corpo por até sete dias);
· Coração (retirado do doador antes da
parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo seis horas);
· Pulmão (retirados do doador antes da
parada cardíaca e mantidos fora do corpo por no máximo seis horas);
· Rins (retirados do doador até 30 minutos
após a parada cardíaca e mantidos fora do corpo até 48 horas);
· Fígado (retirado do doador antes da
parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas);
· Pâncreas (retirado do doador antes da
parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas);
· Ossos (retirados do doador até seis horas
depois da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por até cinco anos);
· Medula óssea (se compatível, feita por
meio de aspiração óssea ou coleta de sangue);
· Pele; e
· Valvas Cardíacas.
Quem recebe os órgãos e/ou tecidos doados?
Quando é reconhecido um doador efetivo, a central de transplantes é
comunicada, pois apenas ela tem acesso aos cadastros técnicos com informações
de quem está na fila esperando um órgão. Além da ordem da lista, a escolha do
receptor será definida pelos exames de compatibilidade entre o doador e o
receptor. Por isso, nem sempre o primeiro da fila é o próximo a receber o
órgão.
Como garantir que meus órgãos não serão vendidos depois da minha
morte?
As centrais de transplantes das secretarias estaduais de saúde
controlam todo o processo, desde a retirada dos órgãos até a indicação do
receptor. Assim, as centrais de transplantes controlam o destino de todos os
órgãos doados e retirados.
Disseram-me que o corpo do doador depois da retirada dos órgãos
fica todo deformado. Isso é verdade?
É mentira. A diferença não dá para perceber. Aparentemente o corpo
fica igualzinho. Aliás, a Lei é clara quanto a isso: os hospitais autorizados a
retirar os órgãos têm que recuperar a mesma aparência que o doador tinha antes
da retirada. Para quem doa não faz diferença, mas para quem recebe sim!
Posso doar meus órgãos em vida?
Sim. Também existe a doação de órgãos ainda vivo. O médico poderá
avaliar a história clínica da pessoa e as doenças anteriores. A compatibilidade
sangüínea é primordial em todos os casos. Há também testes especiais para
selecionar o doador que apresenta maior chance de sucesso. Os doadores vivos
são aqueles que doam um órgão duplo como o rim, uma parte do fígado, pâncreas
ou pulmão, ou um tecido como a medula óssea, para que se possa ser
transplantado em alguém de sua família ou amigo. Este tipo de doação só
acontece se não representar nenhum problema de saúde para a pessoa que doa.
Para doar órgãos em vida é necessário:
· ser um cidadão juridicamente capaz;
· estar em condições de doar o órgão ou
tecido sem comprometer a saúde e aptidões vitais;
· apresentar condições adequadas de saúde,
avaliadas por um médico que afaste a possibilidade de existir doenças que
comprometam a saúde durante e após a doação;
· Querer doar um órgão ou tecido que seja
duplo, como o rim, e não impeça o organismo do doador continuar funcionando;
" Ter um receptor com indicação terapêutica indispensável de transplante;
e
· Ser parente de até quarto grau ou
cônjuge. No caso de não parentes, a doação só poderá ser feita com autorização
judicial.
Orgãos e tecidos que podem ser doados em vida:
· Rim;
· Pâncreas;
· Medula óssea (se compatível, feita por
meio de aspiração óssea ou coleta de sangue);
· Fígado (apenas parte dele, em torno de
70%); e
· Pulmão (apenas parte dele, em situações
excepcionais).
Quem não pode doar?
· Pacientes portadores de insuficiência
orgânica que comprometa o funcionamento dos órgãos e tecidos doados, como
insuficiência renal, hepática, cardíaca, pulmonar, pancreática e medular;
· Portadores de doenças contagiosas
transmissíveis por transplante, como soropositivos para HIV, doença de Chagas,
hepatite B e C, além de todas as demais contra-indicações utilizadas para a
doação de sangue e hemoderivados;
· Pacientes com infecção generalizada ou
insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas; e
· Pessoas com tumores malignos - com
exceção daqueles restritos ao sistema nervoso central, carcinoma basocelular e
câncer de útero - e doenças degenerativas crônicas.
O que diz a Lei brasileira de transplante atualmente?
Lei que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo
humano para fins de transplante é a Lei 9.434, de 04 de fevereiro de 1997,
posteriormente alterada pela Lei nº 10.211, de 23 de março de 2001, que
substituiu a doação presumida pelo consentimento informado do desejo de doar.
Segundo a nova Lei, as manifestações de vontade à doação de tecidos, órgãos e
partes do corpo humano, após a morte, que constavam na Carteira de Identidade
Civil e na Carteira Nacional de Habilitação, perderam sua validade a partir do
dia 22 de dezembro de 2000. Isto significa que, hoje, a retirada de
órgãos/tecidos de pessoas falecidas para a realização de transplante depende da
autorização da família. Sendo assim, é muito importante que uma pessoa, que
deseja após a sua morte, ser uma doadora de órgãos e tecidos comunique à sua
família sobre o seu desejo, para que a mesma autorize a doação no momento
oportuno.
Como pode ser identificado um doador de órgãos?
A Centrais Estaduais também têm um papel importante no processo de
identificação/doação de órgãos. As atribuições das CNCDOs são, em linhas
gerais: a inscrição e classificação de potenciais receptores; o recebimento de
notificações de morte encefálica, o encaminhamento e providências quanto ao
transporte dos órgãos e tecidos, notificação à Central Nacional dos órgãos não
aproveitados no estado para o redirecionamento dos mesmos para outros estados,
dentre outras. Cabe ao coordenador estadual determinar o encaminhamento e
providenciar o transporte do receptor ideal, respeitando os critérios de
classificação, exclusão e urgência de cada tipo de órgão que determinam a
posição na lista de espera. O que é realizado com o auxílio de um sistema
informatizado para o ranking dos receptores mais compatíveis.
A identificação de potenciais doadores é
feita, principalmente, nos hospitais onde os mesmos estão internados, através
das Comissões Intra-hospitalares de Transplante, nas UTIs e Emergências em
pacientes com o diagnóstico de Morte Encefálica. As funções da coordenação
intra-hospitalar baseiam-se em organizar, no âmbito do hospital, o processo de
captação de órgãos, articular-se com as equipes médicas do hospital,
especialmente as das Unidades de Tratamento Intensivo e dos Serviços de
Urgência e Emergência, no sentido de identificar os potenciais doadores e
estimular seu adequado suporte para fins de doação, e articular-se com a
respectiva Central de Notificação, Captação e Distribuição de órgãos, sob cuja
coordenação esteja possibilitando o adequado fluxo de informações.
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